O trabalho do poeta é esculpir a vida e o sonho,
burilar a palavra.
A palavra rasga e fere e mói e dói,
qual cinzel na mão do artista.
Às vezes, como por acção da água ou do vento,
a palavra soa macia e redonda. Leve. Fresca.
Mas tem dias ou minutos
em que soa amarga, ácida, sepulcral.
Ah! Língua da vida, língua do inferno.
Madura, soltas a verdade que há em ti.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
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