Voltei com muito para dar
Quero dar continuidade a este blog porque ele é a minha esperança de voltar a ver o meu professor do 4º ano. O blog ao início era formado por nós cinco: eu, a Sara, o Nuno, o Perliteiro e o professor Pedro. Depois do 6º ano nunca mais vi alguns membros deste blog. Agora eu vou continuar esta história com um amigo que eu próprio vou adicionar. Nós vamos falar muito sobre Naruto. Ainda vai haver uma frase principal dita por nós no final de cada texto que é Longa Vida aos Digitais.
sábado, 6 de outubro de 2012
terça-feira, 22 de junho de 2010
Sejam livres! ... Vivam a vida sem correntes.
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
- X -
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Sopa dos Pobres
Hoje, tal como sei lá quantas outras vezes mais, passei ali à porta da Associação Dar as Mãos, aqui em Famalicão, onde se distribui uma sopa diária aos pobres. Era fim de tarde. Ainda não muito, pois o pessoal deve ter que sair cedo.
E hoje, tal como nesses tantos outros dias, lá estavam os do costume. Arrastando o seu ar envergonhado e miserável, vestuário desgastado e ainda sujo de trabalho ou desleixo, cheio de terra, pó e manchas.
É vê-los a chegar, sempre sózinhos, e depois a iniciarem a conversa com os seus companheiros de desgraça. Sempre desdentados. Quase só homens, mas também algumas mulheres.
São rostos duros, tristes, cheios de rugas. Homens velhos que ainda não o deveriam ser. No entanto, já acabados e semi-perdidos. Os cabelos aparecem também sempre desgrenhados. A barba é de alguns dias. Contudo, não se trata de questão de moda. Não! Não se trata de homens e mulheres propriamente atraentes ou que procurem parceiro para algumas horas de prazer. Apenas se evidencia a incúria, o desinteresse, o deixa-andar. Talvez nem sequer lhes ocorra um "Se estou assim com este aspecto não há-de haver mal por isso. Há muito mais em que pensar!"
Sobre-viver.
É assim a vida!
Feita de tristeza e infelicidade, às vezes. Não apenas momentos mas a vida toda como um todo.
E como é complicado e difícil sair desse tipo de vida... triste.
E hoje, tal como nesses tantos outros dias, lá estavam os do costume. Arrastando o seu ar envergonhado e miserável, vestuário desgastado e ainda sujo de trabalho ou desleixo, cheio de terra, pó e manchas.
É vê-los a chegar, sempre sózinhos, e depois a iniciarem a conversa com os seus companheiros de desgraça. Sempre desdentados. Quase só homens, mas também algumas mulheres.
São rostos duros, tristes, cheios de rugas. Homens velhos que ainda não o deveriam ser. No entanto, já acabados e semi-perdidos. Os cabelos aparecem também sempre desgrenhados. A barba é de alguns dias. Contudo, não se trata de questão de moda. Não! Não se trata de homens e mulheres propriamente atraentes ou que procurem parceiro para algumas horas de prazer. Apenas se evidencia a incúria, o desinteresse, o deixa-andar. Talvez nem sequer lhes ocorra um "Se estou assim com este aspecto não há-de haver mal por isso. Há muito mais em que pensar!"
Sobre-viver.
É assim a vida!
Feita de tristeza e infelicidade, às vezes. Não apenas momentos mas a vida toda como um todo.
E como é complicado e difícil sair desse tipo de vida... triste.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Benfica: Campeão há uma semana
quinta-feira, 6 de maio de 2010
To be... or not to be
I am Pedro,
you are André,
he is João,
she is Sara.
We are the class!
You are the pupils.
What about Nuno and Cátia?
What are they?
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O trabalho do poeta
O trabalho do poeta é esculpir a vida e o sonho,
burilar a palavra.
A palavra rasga e fere e mói e dói,
qual cinzel na mão do artista.
Às vezes, como por acção da água ou do vento,
a palavra soa macia e redonda. Leve. Fresca.
Mas tem dias ou minutos
em que soa amarga, ácida, sepulcral.
Ah! Língua da vida, língua do inferno.
Madura, soltas a verdade que há em ti.
burilar a palavra.
A palavra rasga e fere e mói e dói,
qual cinzel na mão do artista.
Às vezes, como por acção da água ou do vento,
a palavra soa macia e redonda. Leve. Fresca.
Mas tem dias ou minutos
em que soa amarga, ácida, sepulcral.
Ah! Língua da vida, língua do inferno.
Madura, soltas a verdade que há em ti.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O nosso blogue
O nosso blogue é uma alegria. Não tenho palavras para explicar.
O meu professor do 1º ciclo era fiche mas, este ano, nós estamos separados, o que quer dizer que não nos encontramos. Eu ando numa escola a estudar enquanto ele anda noutra a ensinar.
No primeiro ciclo, ele deixava-nos mexer no computador dele. Portanto, imaginem que professor era: bom, obviamente.
Se eu sei escrever assim é porque me ensinaram e quem me ensinou foi mesmo ele. Até parece que tem poderes especiais.
Como diz o ditado "aprender até morrer".
O meu professor do 1º ciclo era fiche mas, este ano, nós estamos separados, o que quer dizer que não nos encontramos. Eu ando numa escola a estudar enquanto ele anda noutra a ensinar.
No primeiro ciclo, ele deixava-nos mexer no computador dele. Portanto, imaginem que professor era: bom, obviamente.
Se eu sei escrever assim é porque me ensinaram e quem me ensinou foi mesmo ele. Até parece que tem poderes especiais.
Como diz o ditado "aprender até morrer".
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